Na cerimónia de receção de boas-vindas, com grande aparato policial e passadeira vermelha, os 85 chefes de Estado e de Governo e mais de 10 representantes de organizações internacionais, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e chanceler alemão, Olaf Scholz, foram recibos por Emmanuel Macron e pela sua mulher, Brigitte Macron.
A chegada ao átrio do Palácio do Eliseu, decorado com bandeiras e os anéis olímpicos, começou às 16:00 locais (15:00 de Lisboa), com mais de uma centena de jornalistas de várias nacionalidades a aguardar a chegada dos seus representantes.
Marcelo Rebelo de Sousa, à conversa com o rei dos Países Baixo, Willem-Alexander, esperou cerca de meia hora na fila com os vários convidados para cumprimentar Macron na entrada do Eliseu.
António Guterres fez-se acompanhar pela sua mulher, Catarina Vaz Pinto.
Jill Biden, mulher de Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, viajou sozinha para estar presente na cerimónia, querendo ver os seus atletas "ganharem" as competições, quando questionada por um jornalista.
Além destes nomes, Macron recebeu também Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), bem como o rei Felipe VI, de Espanha, o Presidente israelita, Isaac Herzog e o Presidente argentino, Javier Milei.
No final, apareceu o primeiro-ministro britânico recém-eleito, Keir Starmer, que foi obrigado a alterar os seus planos de viagem, viajando de avião, na sequência da sabotagem na rede ferroviária de alta velocidade em França, que afetou as principais rotas do norte, leste e oeste em direção a Paris.
O Presidente da República seguirá com os seus homólogos estrangeiros, os outros chefes de governo e dirigentes de organizações internacionais em autocarros para o Trocadéro, onde irão assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, que ocorrem pela primeira vez fora de um estádio, ao longo do rio Sena pelas 19:30 locais (18:30 horas de Lisboa).
A cerimónia ao final da tarde no rio Sena, com cerca de 3.000 artistas e com os vários monumentos emblemáticos parisienses, promete ser "o maior espetáculo do século XXI", de acordo com os organizadores, que contam com cerca de 300.000 pessoas a assistir no local e mais de mil milhões em todo o mundo.
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