"O dia 17 de junho de 2017 ficará na história como o dia em que deflagrou aquele que foi o incêndio florestal mais mortífero de sempre em Portugal, lavrando por mais de uma semana no território dos concelhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Sertã", lê-se no texto.
Ainda segundo a iniciativa do Presidente da Assembleia da República, "por esses dias, Portugal e os portugueses eram confrontados com uma tragédia cuja dimensão não encontra paralelo na nossa história recente: em poucas horas, em Pedrógão Grande e em Castanheira de Pera, perdiam a vida mais de sessenta pessoas, entre as quais várias crianças".
A resolução, acolhendo um apelo da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, pretendeu assim "evocar os homens, as mulheres e as crianças que perderam a vida em 2017, mas, igualmente, todos quantos, ao longo da história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal" e "para lembrar que uma tragédia como aquela que se verificou em 2017 não mais se poderá repetir".
Comentários