Segundo a televisão estatal Nile News, os deputados aprovaram por unanimidade a medida, que foi publicada no jornal oficial na segunda-feira e que entrou em vigor neste mesmo dia às 13:00 horas locais (12:00 horas de Lisboa).
O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, decretou no domingo um “estado de emergência por três meses”, em consequência dos atentados à bomba contra as duas igrejas.
De acordo com a Constituição egípcia, o chefe de Estado tinha uma semana para submeter a questão ao Parlamento.
O Parlamento egípcio é dominado por partidos afetos ao Presidente, que dirige o país com “mão de ferro” desde que destituiu em 2013 o seu antecessor islamista, Mohamed Morsi.
O chefe de Estado anunciou no Cairo a medida numa conferência de imprensa no palácio presidencial, horas depois dos dois ataques às igrejas, que foram reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico.
“Há uma série de procedimentos que vão ser tomados, em primeiro lugar um estado de emergência de três meses”, anunciou o Presidente, citado pela agência France Press, sublinhando que a medida se destinava a “proteger” e a “preservar” o país.
Dois atentados à bomba visaram no domingo duas igrejas copta nas cidades egípcias de Alexandria e Tanta, matando mais de 40 pessoas e ferindo outras dezenas.
O papa Francisco irá manter a sua viagem ao Egito, prevista para o final deste mês, confirmou na segunda-feira um responsável do Vaticano.
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