O Parlamento Europeu está a pedir a Jean-Marie Le Pen, líder histórico da direita radical em França, mais de 300.000 euros por comprar, a cargo da instituição da União Europeia (UE), gravatas, óculos de realidade virtual e até 129 garrafas de vinho quando era eurodeputado.
Numa decisão de 8 de julho, que não foi publicada, o Secretário-Geral do Parlamento Europeu notificou Le Pen, pedindo 303.200,99 euros por gastos cobrados indevidamente à instituição, indicaram fontes próximas à AFP esta segunda-feira.
O antigo eurodeputado, atualmente, com 96 anos, pela antiga Frente Nacional (FN), e pai da atual líder da direita radical, Marine Le Pen, apresentou um recurso contra a decisão diante do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), disse o seu advogado, François Wagner.
De acordo com a instituição, o "orçamento" do Parlamento Europeu cobre "os gastos administrativos e de funcionamento" dos grupos políticos e os gastos "relativos às atividades políticas e de informação no marco das atividades políticas da União Europeia".
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