A agenda de hoje inclui ainda a votação de uma resolução sobre o tema, numa altura em que o conflito tem sido motivo de atenção a nível internacional devido a relatos de massacres cometidos por rebeldes, vitimando centenas de pessoas na última semana, parte das quais alegadamente por decapitação.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na quarta-feira estar “chocado” com os “recentes relatos de massacres perpetrados por grupos armados não estatais em várias aldeias na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, incluindo a decapitação e rapto de mulheres e crianças”.
A União Europeia vai ajudar Moçambique no combate a estes grupos armados classificados como terroristas em Cabo Delgado, na sequência de um pedido de apoio do Governo moçambicano enviado em setembro a Bruxelas.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.
A violência provocou uma crise humanitária com mais de mil mortos e cerca de 250.000 deslocados internos.
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