De acordo com a espanhola Gate28, que oferece um serviço de reclamações de compensação por atraso ou cancelamento de voo, as 891 incidências indemnizáveis registadas de 01 de junho a 31 de agosto - mais 5,5% do que no último verão - afetaram 133.650 passageiros (126.600 passageiros em 2016), que diz terem direito a compensações de 46 milhões de euros, acima dos 44 milhões de euros de 2016.
Segundo destaca, o dia 24 de julho foi “o pior dia para voar do verão”, com 67 incidências em voos de e para Portugal (7,5% dos atrasos e cancelamentos indemnizáveis de todo o verão) resultantes dos ventos fortes registados no Funchal. Pelo contrário, 15 de junho foi “o melhor dia” para voar, com apenas dois atrasos e cancelamentos.
Os dados da Gate28 apontam que, este verão, a percentagem de voos com direito a compensação foi de 69%, tendo-se registado um total de 633 voos com um atraso de mais de três horas e 650 cancelamentos.
De acordo com a legislação europeia, os voos com menos de 1.500 quilómetros de percurso que sejam cancelados ou acumulem um atraso de mais de três horas podem equivaler a compensações até 250 euros por pessoa. Os voos com um trajeto entre 1.500 e 3.500 quilómetros permitem uma indemnização de até 400 euros, enquanto a indemnização para os voos que superem os 3.500 quilómetros de viagem pode ir até 600 euros.
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