"Há tanta cigarra na política portuguesa mas, caramba, quando é preciso tomar decisões, não é para todos e tem sido para nós e voltará a ser", declarou o líder social-democrata na festa anual do PSD/Madeira, no Chão da Lagoa, nas serras do Funchal.
Passos Coelho salientou que o PSD "não anda a mascarar as coisas", nem anda a "fazer conversa bonita", considerando que só o seu partido é que tem "ambição" que o país cresça no futuro.
O líder do PSD disse que "não é a geringonça, não é este governo, porque este governo só sabe viver de boas noticias, este governo quando alguma coisa corre mal, vira-se para a politica de comunicação, foge às suas responsabilidades e não atua com liderança".
"Nós [PSD] fazemos falta a este país", disse.
Passos Coelho criticou ainda o facto de a Madeira pagar juros mais altos do que o Estado, dos empréstimos que contraiu, e defendeu que, se fosse primeiro-ministro, indexava os juros que a Região paga àqueles que a República paga pelos seus empréstimos.
Lamentou igualmente que o Governo da Republica não tenha ainda cumprido a sua promessa para com a construção do novo hospital do Funchal.
A festa do PSD-Madeira, aberta a militantes, simpatizantes e população em geral, já vai na sua 34.ª edição, e a organização estima que 25 mil pessoas tenham acorrido à Herdade do Chão da Lagoa, propriedade da Fundação Social Democrata, para se divertirem, percorrendo as 57 barracas de comes e bebes, as estruturas de feirantes e as de diversão, assistir aos espetáculos musicais de 40 grupos e artistas madeirenses, que este ano têm como cabeça de cartaz a artista brasileira Fafá de Belém.
Na componente política, a festa do Chão da Lagoa teve a participação, além de Pedro Passos Coelho, do líder da JSD-M, André Alves, e do presidente do PSD-M e do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.
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