“Espero trabalhar com o Presidente Trump para cumprir a sua visão, juntamente com os líderes fortes” das estruturas militares, assinala, em comunicado, o até agora subsecretário de Defesa, que assumirá o cargo de secretário interinamente.
A transmissão de poderes no Pentágono aconteceu à meia-noite local (05:00 em Lisboa), através de uma conversa telefónica entre o general Jim Mattis e Patrick Shanahan, que aplaudiu o seu predecessor.
O novo líder do Pentágono, subsecretário de Defesa desde julho de 2017 e que, durante anos, trabalhou para o fabricante de aviões Boeing, disse que é “uma honra trabalhar com uma equipa tão dedicada e comprometida”.
O general Mattis apresentou a demissão no dia 20 de dezembro, pouco depois de Trump anunciar, de forma inesperada, a retirada das tropas norte-americanas da Síria.
A saída de Mattis foi acompanhada pela demissão do enviado especial dos Estados Unidos para a luta contra o autodenominado Estado Islâmico, Brett McGurk.
Na carta de demissão, Mattis agradeceu a oportunidade de servir o país como secretário da Defesa, mas confirmou desacordos políticos com o Presidente.
Trump aplaudiu a gestão de Mattis no combate ao grupo terrorista Estado Islâmico, mas insistiu na retirada das tropas da Síria.
Inicialmente, Mattis planeava renunciar ao cargo apenas em finais de fevereiro, para dar tempo a Trump para encontrar um substituto para dirigir o Pentágono. Mas, dias depois da renúncia, o Presidente anunciou que Shanahan o substituiria temporariamente a partir de 01 de janeiro.
Entretanto, o Comando Estratégico dos Estados Unidos, que integra as Forças Armadas do país, apresentou desculpas pela publicação de um polémico vídeo de Ano Novo, no qual aviões lançam bombas sobre territórios inimigos.
O vídeo, divulgado na segunda-feira através da rede social Twitter e que, entretanto, foi eliminado, fazia-se acompanhar do seguinte texto: “No Ano Novo, a tradição em Times Square [célebre praça de Nova Iorque] é soltar a grande bola… Se for necessário, estamos prontos para soltar algo muito, muito maior.”
O corpo militar publicou nova mensagem, reconhecendo: “O nosso tweet de Ano Novo foi de mau gosto e não reflete os nossos valores. Pedimos desculpa. Estamos dedicados à segurança dos Estados Unidos e seus aliados.”
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