“Estes acordos celebrados há poucos dias significam ligeiríssimos avanços face ao que estava, mas muito aquém daquilo que era necessário”, sustentou Paulo Raimundo, no final de uma reunião com representantes da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), na sede do partido, em Lisboa.
No início do mês, a TSF avançou que a CNIS e o Governo tinham alcançado um “princípio de acordo” para o aumento das transferências para as instituições sociais.
Também no início de dezembro, o social-democrata Luís Marques Mendes revelou que o Governo ia “conceder um apoio extraordinário de 35 milhões de euros a ser pago já neste mês” a instituições sociais, assim como um “apoio extraordinário no mesmo montante para 2023” que iria ser antecipado, para que as organizações “tenham mais liquidez”.
Paulo Raimundo referiu que os apoios são, no entanto, “muito insuficientes” e que estão por resolver, por exemplo, “as questões das condições materiais”.
Existe um “reconhecimento teórico” e há “discursos profundos” sobre a importante das instituições sociais, mas o auxílio concreto do Governo está “muito longe da concretização que era necessária”.
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