O parecer negativo dos eurodeputados das comissões parlamentares do Mercado Interno e da Indústria — 82 votaram contra a nomeação da francesa, 29 a favor e um absteve-se — prende-se com a recusa de Sylvie Goulard em apresentar a demissão do cargo de comissária europeia caso seja acusada no processo dos empregos fictícios de assistentes do seu partido, o MoDem, no PE, o mesmo que a levou a demitir-se do Governo francês em junho de 2017, apenas um mês após ter assumido a pasta da Defesa.
Depois ter sido ouvida novamente esta manhã, a candidata francesa não conseguiu reunir uma maioria de apoio de 2/3 entre os coordenadores das comissões parlamentares do Mercado Interno e da Indústria, responsáveis pelo seu parecer, pelo que foi convocada uma reunião geral das duas comissões para decidir, numa votação por maioria simples, se Goulard possuía ou não as competências necessárias para integrar o colégio de comissários e para desempenhar as funções específicas que lhes foram confiadas.
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