De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), esta redução traduz-se no menor pedido de asilo de menores não acompanhados desde 2014 (23.100), ano em que houve um crescimento acentuado em relação ao período 2008-2013, durante o qual o número de pedidos rondou os 12.000.

Em 2018, a maioria dos menores não acompanhados que pediram asilo num dos Estados-Membros da UE era do sexo masculino (86%), tinha uma idade compreendida entre os 16 e os 17 anos (14.800 pessoas) e era oriundo de um de seis países: Afeganistão (16%), Eritreia (10%), Paquistão e Síria (ambos com 7%), Guiné ou Iraque (6%).

Em Portugal, o número de pedidos continua a ser residual, com apenas 40 menores a solicitarem formalmente asilo no país, ou seja, 0,2% do total da UE. Desses, 10 são oriundos da República Democrática do Congo, 10 da Guiné e cinco da Guiné-Bissau.

A Alemanha continua a ser o destino preferencial dos menores não acompanhados, com 4.100 pedidos de asilo, um número substancialmente inferior a 2017 (9.085), mas que ainda assim representa 20,7% do total da UE. Seguem-se a Itália (3.900 ou 19,7%), o Reino Unido (2.900 ou 14,5%) e a Grécia (2.600 ou 13,4%).

Um requerente de asilo considerado como menor não acompanhado é uma pessoa com menos de 18 anos que entra no território de um dos Estados-membros sem estar acompanhado por um adulto que por si seja responsável.