Em comunicado, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) especifica foram suspensas todas as atividades da empresa das quais resulte a produção de águas residuais industriais.
Em causa está a Britaminho – Granitos e Britas do Minho, que na segunda-feira foi alvo de uma ação concertada de fiscalização, envolvendo a APA, através da Administração da Região Hidrográfica do Norte, a Câmara de Guimarães e os Serviços de Proteção da Natureza da GNR (SEPNA).
“A vistoria conjunta detetou irregularidades ambientais suscetíveis de gerar impacte negativo muito grave no ambiente, nomeadamente na ribeira de Ribeiral, afluente do rio Ave, a montante de captações de água para abastecimento público aos concelhos de Vizela e Guimarães, localizadas no rio Ave”, refere o comunicado.
Assim, a Câmara, em articulação com a APA e o SEPNA, “entendeu suspender parcialmente a laboração de todas as atividades da empresa das quais resulte a produção de águas residuais industriais”.
“Trata-se de uma medida cautelar que determina a suspensão parcial da laboração, na área do pavilhão de corte e transformação da pedra, até que a empresa apresente um plano de ação que resolva esta situação”, esclarece o comunicado.
Após a apresentação e implementação do referido plano, sujeito a apreciação e validação da APA, a unidade será novamente fiscalizada e as medidas cautelares agora impostas poderão ser revistas, caso as ações estejam a ser “devidamente executadas”.
A APA sublinha que se trata de uma empresa “reincidente” em episódios de poluição na bacia do rio Ave, estando em instrução “vários processos de contraordenação”.
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