Fernando Araújo sublinhou que está a ser feito um reforço na resposta nos concelhos mais afetados pelo incêndio, sendo que alguns dos profissionais de saúde já chegaram e a contratação de outros já foi aprovada.

De acordo com o membro do executivo, há reforço de médicos de família, enfermeiros, bem como fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e técnicos de serviços sociais.

Para o secretário de Estado, as equipas multidisciplinares que vão para a zona mais afetada têm de ficar na região "durante muito tempo", face aos problemas que poderão surgir nos próximos tempos.

"Temos uma população idosa com vários problemas de saúde, como diabetes, hipertensão, problemas respiratórios e cardíacos", cuja situação acabou por ser agravada com o incêndio, sendo que se tem de dar "uma resposta local a esses problemas para se evitar que [as pessoas] tenham de ir para grandes cidades para receber apoio", frisou.

Segundo o membro do Governo, o reforço é feito "à medida das necessidades".

"Quando esta mediatização passar, vamos continuar no terreno a identificar problemas e respostas para os mesmos", sublinhou, considerando que as equipas vão manter-se no local "durante o tempo necessário".

Para Fernando Araújo, a resposta na saúde mental "é o maior desafio".

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.

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