O avanço do exército sírio e dos seus aliados levou nas últimas 36 horas ao deslocamento de milhares de pessoas e enclausurou outras 250 mil na zona controlada pelos opositores, alertou a ONG em comunicado.
“Com tantas pessoas encurraladas num espaço cada vez mais reduzido, os menores não podem ser mais do que alvos à espera das bombas”, disse a diretora da organização para a Síria, Sonia Khush.
Os deslocados na parte oriental de Alepo encontram-se em áreas completamente devastadas, cujos residentes habituais vivem há semanas nas ruas, sem comida ou abrigo adequado.
“Estamos ouvindo que as coisas estão tão mal que muitas famílias temem não sobreviver durante a noite”, adiantou Khush, assinalando que há ainda o risco de se encontrarem engenhos que ainda não explodiram.
A responsável da Save the Children declarou-se igualmente preocupada com os civis que continuam nas zonas capturadas recentemente pelas forças armadas, “especialmente após informações não confirmadas de que homens e rapazes estão a ser separados das suas famílias, interrogados e até detidos”.
A ONG reiterou o seu apelo para que seja permitido o acesso humanitário a Alepo, onde os civis não têm água limpa ou serviços médicos.
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