Do número total de óbitos, sete ocorreram na cidade de Quelimane, a capital provincial, e um no distrito de Mocuba, disse à comunicação social na província da Zambézia o ministro da Saúde, Armindo Tiago, assinalando que se trata de dados preliminares.

“Há também uma considerável destruição de infraestruturas”, frisou Armindo Tiago.

O ciclone Freddy já perdeu força e é agora uma tempestade tropical, mas ainda assim deverá provocar chuva intensa até quarta-feira no centro de Moçambique.

É a segunda vez que a intempérie se abate sobre o país, depois de um primeiro embate em 24 de fevereiro, provocando 10 mortes devido a condições adversas durante vários dias.

O Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) abriu centros de acolhimento e tem lançado alertas nos últimos dias para a população sair de casas precárias e zonas ribeirinhas ou que habitualmente são sujeitas a inundações.

Vários bairros da cidade de Quelimane estão sem energia e telecomunicações.

Além de Moçambique, o ciclone atingiu também o Maláui, deixando 39 óbitos em Blantyre, segundo diretor-executivo da cidade, citado pela agência Associated Press.