Paralelamente, o exército americano "está a concentrar os seus esforços na defesa dos Estados Unidos e dos seus aliados", acrescentou Mattis, ao discursar para a Comissão das Forças Armadas do Senado.

Mattis pareceu contradizer o presidente Donald Trump, que disse no domingo que dialogar com Pyongyang seria uma "perda de tempo".

Questionado sobre isso, o chefe do Pentágono garantiu que no governo americano não havia "discrepâncias" sobre a questão norte-coreana.

"As instruções que o presidente Donald Trump deu a Tillerson e a mim são muito claras: devemos continuar os esforços diplomáticos com diversas iniciativas com a China e impulsionar sanções, sanções económicas para manter tudo isso no contexto diplomático", disse.

Quanto aos canais de comunicação com Pyongyang, "tudo o que fazemos é sondá-los. Nós não discutimos com eles", acrescentou.

A Casa Branca descartou esta segunda-feira o diálogo com Pyongyang, exceto para facilitar o retorno de americanos detidos pelo regime de Kim Jong-Un, deixando novamente de lado a abertura de "canais de comunicação" entre ambos os países sugerida por Tillerson no sábado.

Não é a primeira vez que Trump, que ameaçou nos últimos dias a Coreia do Norte com a sua "destruição total", parece expressar uma postura que diverge da apresentada por membros do seu governo sobre o assunto.

No final de agosto, no dia seguinte ao lançamento por parte de Pyongyang de um míssil que sobrevoou o Japão, o presidente disse que discutir com a Coreia do Norte "não era a solução".

Horas mais tarde, o próprio Mattis disse que as soluções diplomáticas nunca seriam desconsideradas.

Washington, com apoio da maior parte da comunidade internacional, considera inaceitável o programa balístico e nuclear de Pyongyang, o que nas últimas semanas deu lugar a uma escalada verbal entre Trump e Kim, que alguns temem que resulte em ações militares.

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