As relações entre os dois países “encontram-se num ponto de viragem. Perante a escolha sobre qual direção tomar, as Filipinas devem agir com cautela”, advertiu o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, citado num comunicado difundido pelo seu ministério.
Numa conversa por telefone na quarta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, Enrique Manalo, Wang disse que os dois países enfrentam “sérias dificuldades” e culpou Manila pela situação, de acordo com a mesma nota.
“A razão original foi o facto de as Filipinas terem mudado a sua posição política, renegado os seus próprios compromissos, continuado a provocar e a causar problemas no mar e a infringir os direitos legais da China”, referiu.
Na semana passada, Manila convocou o embaixador chinês e levantou a hipótese de o expulsar, após novos confrontos entre navios dos dois países no mar do Sul da China.
De acordo com vídeos divulgados pela guarda costeira das Filipinas, navios chineses dispararam canhões de água contra embarcações filipinas numa missão de abastecimento, a 10 de dezembro.
No mesmo dia, registou-se um embate entre um navio filipino e uma embarcação da guarda costeira chinesa.
Pequim acredita que tem “direitos históricos” sobre quase todo o Mar do Sul da China, incluindo águas e ilhas perto das costas dos países vizinhos, e ignorou uma decisão de um tribunal internacional em 2016 que rejeitou as suas reivindicações como não tendo base legal.
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