“Há uma lacuna óbvia entre os termos anunciados para essa conferência e as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional, o que torna difícil a participação chinesa” na conferência, disse Mao Ning, porta-voz da Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, numa conferência de imprensa.
A China sempre insistiu que a conferência deveria atender a três pontos, nomeadamente “o seu reconhecimento pela Rússia e pela Ucrânia, a participação igual de todas as partes e um debate justo de todos os planos de paz”, argumentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, numa conferência de imprensa.
Mao acrescentou que, nas atuais circunstâncias, é “difícil” que a conferência desempenhe “um papel substancial na restauração da paz”, tornando “difícil a participação da China” na reunião.
A Cimeira de Paz na Ucrânia vai acontecer nos dias 15 e 16 de junho, em Lucerna, na Suíça.
De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 90 países, incluindo Portugal, já confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz na Ucrânia.
A Rússia, que lançou a sua invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, fez saber – com duras críticas – que não está interessada em participar nesta conferência.
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