Além das pessoas que chegam de países gravemente afetados pelo novo coronavírus, e já sujeitas a quarentena, a medida impõe que qualquer passageiro oriundo de um país estrangeiro será colocado “sob observação em casa ou num local previsto para esse fim”, afirmou em conferência de imprensa um funcionário do município de Pequim, Zhang Qiang.

A capital chinesa já estava a forçar passageiros chegados de alguns países gravemente afetados a medidas de quarentena, incluindo Coreia do Sul, Irão, Itália e Japão.

Mas à medida que o número de países afetados pelo surto de Covid-19 cresce, a cidade alargou a medida a todos os passageiros que chegam do exterior.

A capital chinesa registou hoje seis novas infeções, cinco pessoas que regressaram de Itália e uma dos Estados Unidos.

A China registou hoje 24 novos casos de contágio pelo Covid-19, incluindo dez “importados”, num dia em que morreram 22 pessoas, informou a Comissão Nacional de Saúde do país asiático.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas de terça-feira, em Lisboa), a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizava, no total, 80.778 infetados e 3.158 mortos devido ao novo coronavírus.

Todas as mortes e 13 dos novos casos de infeção foram registados na província de Hubei, epicentro da epidemia, onde várias cidades permanecem em quarentena, com entradas e saídas bloqueadas.

No total, Hubei soma 3.046 mortes e 67.773 casos confirmados até à data.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos e mais de 118 mil infetados em 110 países.

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