A capital chinesa vai passar do segundo para o terceiro nível, numa escala em que quatro é o nível de alerta máximo, o que significa que os residentes de províncias anteriormente afetadas pelo coronavírus, como Hubei, onde o surto começou, e que há várias semanas não registam novos casos, podem voltar a Pequim sem cumprirem medidas de quarentena.
No entanto, será mantida uma “gestão rigorosa” sobre pessoas oriundas do exterior e de áreas de risco médio e alto – todas na região nordeste do país -, que devem ser testadas na chegada e cumprir um período de isolamento de 14 dias.
Os bairros de Pequim vão também deixar de realizar medições de temperatura à entrada e os parques vão abrir com um limite de até 50% da sua capacidade.
A nova diretiva recomenda que os cidadãos usem máscara, mas não por obrigação, exceto nos transportes públicos e outros espaços fechados.
“Desde maio, a situação epidémica em Pequim está a melhorar, e as escolas reabriram em junho. Estamos perante uma tendência positiva, mas isso não significa que as medidas de prevenção sejam simplesmente relaxadas”, disse Xu Hejian, porta-voz do governo municipal de Pequim.
Em janeiro passado, a capital chinesa ativou o nível mais alto de emergência, para conter o surto, e passou para o segundo nível em 30 de abril, depois de terem passado 13 dias sem novos casos.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.027 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.327 pessoas tiveram alta.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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