Em comunicado, o Ministério da Cultura peruana confirmou que aquele monumento arqueológico, com cerca de 2.500 anos, não foi afetado pelo deslizamento de terras, que provocou pelo menos um ferido e cerca de 50 casas inabitáveis, na região de Cruz de Shallpa.

A suspensão temporária das visitas é uma “medida preventiva para os visitantes e trabalhadores” daquele espaço cultural situado a 3.180 metros acima do nível do mar, referiu a mesma fonte.

De acordo com o Ministério da Cultura, imediatamente após o deslizamento de terras foi formada uma equipa técnica para realizar um inventário de possíveis danos no património cultural da zona e, através de uma “minuciosa verificação ocular”, conclui-se que não houve qualquer impacto.

Aquele sítio arqueológico albergou uma importante civilização entre 1.500 e 550 antes de Cristo e foi um importante centro cerimonial e religioso que atraía pessoas de diversas partes da região andina.

Perto do monumento situa-se o Museu Nacional de Chavín, inaugurado em 2008 e que reúne uma grande diversidade de objetos da cultura Chavín, uma das coleções mais completas e importantes de artefactos do Peru pré-hispânico.

No sábado, face ao deslizamento de terras, o Governo peruano declarou estado de emergência naquela região, uma medida que estará em vigor por 60 dias com o objetivo de melhorar o socorro a todas as vítimas e afetados pelo desastre geológico.