A resposta ao apelo dos responsáveis pelos desportos de inverno foi dada na noite de sábado, durante a gala da FDIP, quando o presidente do IPDJ, Augusto Baganha, prometeu “num futuro breve” proporcionar a aquisição de uma cadeira de esqui para pessoas com mobilidade reduzida.
“É a primeira vez que em Portugal vai haver uma cadeira deste género. Vamos permitir que o esqui seja um desporto inclusivo e não exclusivo”, sublinhou Pedro Farromba, presidente da FDIP.
Além da compra da cadeira, no valor de cerca de cinco mil euros, é também necessário dar formação para a sua utilização.
Para já são conhecidos quatro atletas com necessidade deste tipo de equipamento. A sua utilização vai depender do modelo da cadeira e do grau de mobilidade das pessoas.
Pedro Farromba não quis, para já, assumir um projeto para os Jogos Paralímpicos de Inverno, admitindo que a longo prazo esse objetivo possa vir a estar no horizonte.
“Só dou passos pequenos, mas assertivos”, acentuou o dirigente.
Presente na cerimónia, o presidente do Comité Paralímpico de Portugal, Humberto Santos, mostrou-se satisfeito com a disponibilidade manifestada pelo IPDJ “para ajudar na aquisição do que pode ser um instrumento importante” para tornar os desportos de inverno mais inclusivos.
“Estão lançadas sementes para que os desportos de inverno para pessoas com deficiência venham a ser uma realidade”, congratulou-se Humberto Santos.
A FDIP já tinha tornado pública, em 2013, a vontade de implementar este projeto, mas a ausência de financiamento adiou essa intenção.
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