“Espero sinceramente que o nosso país, de mãos dadas com os países estrangeiros, esteja à procura de paz mundial e mais desenvolvimento”, disse o monarca de 59 anos, que acedeu ao trono do Crisântemo na quarta-feira após a abdicação do seu pai, Akihito.

O 126.º Imperador do Japão fez uma breve aparição no topo de uma varanda cercada por vidros blindados no Palácio Imperial de Tóquio, ao lado da Imperatriz Masako.

Outros membros da família imperial estavam presentes, mas o antigo imperador e a ex-imperatriz decidiram retirar-se da vida pública depois de 30 anos no trono de Crisântemo.

Pela primeira vez em dois séculos, um imperador abdicou do trono em vida, em virtude de uma lei de exceção escrita especificamente para Akihito, que em 2016 tinha expressado o seu desejo de se poder afastar de funções, por “não poder exercer de corpo e alma” as tarefas de imperador, com problemas de saúde.

Com 85 anos, Akihito deixou o trono ao seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Naruhito, de 59 anos, historiador de formação e propenso a ignorar a tradição imperial rígida e os protocolos severos do Japão.

Naruhito prometeu ajudar o Japão a avançar para a modernização da mais antiga monarquia reinante do mundo, tornando-se o imperador número 126 a subir ao Trono do Crisântemo.

A biografia de Naruhito não é a mais ortodoxa para o padrão dos príncipes herdeiros do Japão, tendo sido criado pela mãe, Michiko, e não pelo pessoal do Palácio Imperial, e tendo estudado no estrangeiro, em vez de ficar pelos estabelecimentos de ensino japoneses, como era tradição.

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