Em comunicado, a PJ adianta que os detidos, todos sem ocupação profissional, pertenciam a um grupo que se autointitulava de gangue “AKJ” e que atuava essencialmente nos concelhos de Cascais e de Sintra, onde a maioria dos arguidos reside.

“O grupo dedicava-se a vários tipos de crimes violentos contra a propriedade, tais como roubos, parte deles com arma de fogo ou arma branca, normalmente praticados na via pública, apropriando-se dos bens das pessoas e jovens que assaltavam em conjunto, nomeadamente, dinheiro, telemóveis e outros valores”, descreve a polícia.

Por diversas vezes, elementos do grupo colocaram vídeos das suas ações em plataformas digitais e redes sociais a vangloriar-se “dos crimes que cometiam e ameaçando as vítimas, caso os denunciassem” e desafiam grupos rivais para encontros destinados a lutar pelo “controlo de territórios”.

Além das 20 detenções, foram realizadas 23 buscas domiciliárias, nas residências utilizadas pelos suspeitos, familiares e amigos, e recuperados bens e valores furtados e roubados e apreendidas armas e outros instrumentos usados para coagir ou agredir as vítimas.

A PJ acredita que, com esta ação, conseguiu desmantelar "uma importante atividade delituosa grupal, particularmente danosa e progressivamente inquietante, sobretudo para os residentes daquelas zonas".

Para esta operação policial, denominada “T3”, foram destacados 180 elementos da PJ de Lisboa e Setúbal, sendo o inquérito dirigido pelo Ministério Público de Cascais.

Os detidos serão na quarta-feira presentes ao primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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