O crime foi cometido quando a vítima circulava na estação de metro das Laranjeiras, tendo sido violentamente agredido através do uso de uma arma branca, com lesões graves que acabaram por resultar na sua morte.
Durante a tarde de hoje, em conferência de imprensa, o coordenador de Investigação Criminal da PJ, Pedro Maia, tinha já admitido a possibilidade de haver mais envolvidos no homicídio do jovem, além dos três suspeitos que tinham já sido detidos pelas autoridades.
“Há a possibilidade de um ou mais coautores. É nesse quadro que estamos a trabalhar”, referiu, sublinhando que situações como estas são “potenciadas pelas redes sociais e pelo conteúdo mais provocador do que é publicado”.
Sem querer avançar com muitos detalhes da motivação para este crime, o coordenador da PJ adiantou apenas que teve origem em “quezílias entre pessoas que se conheciam e que viviam em zonas diferentes da Área Metropolitana de Lisboa”.
“Este crime ocorreu numa estação de metropolitano como poderia ter ocorrido na via pública. Aconteceu ali porque foi ali que as pessoas se encontraram”, sublinhou, apelando para que as pessoas não tenham receio de andar de transportes públicos.
Pedro Maia adiantou ainda que, tanto a vítima como os três detidos, que serão presentes na sexta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução de Lisboa para aplicação de medidas de coação, têm antecedentes criminais.
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