Os vestígios mais antigos de plantas têm cerca de 420 milhões de anos, mas uma equipa de cientistas britânicos concluiu que as contas não batem certo ao estabelecer uma escala de tempo evolutiva com base nas diferenças genéticas das espécies vivas.

Segundo os peritos, o registo fóssil, por si só, não é um indicador fiável para datar a origem das plantas terrestres por ser incompleto.

O estudo, divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences, sustenta que o antepassado das plantas que viviam fora de água já existia em meados do Período Cambriano, compreendido entre há 542 e 488 milhões de anos.

Na investigação estiveram envolvidos especialistas das universidades de Bristol e Cardiff e do Museu de História Natural de Londres.