Luís Montenegro foi questionado sobre as reuniões que manteve hoje com os líderes do Chega e da IL, encontros não divulgados à comunicação social, após uma reunião em São Bento com a procuradora Geral da República, Lucília Gago, as ministra da Administração Interna e da Justiça, respetivamente Margarida Blasco e Rita Alarcão Júdice, com o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, e com o comandante geral da GNR, tenente general Rui Veloso.
“O primeiro-ministro recebe na residência oficial, semanalmente, muitas entidades ou representantes de entidades e muitas personalidades. E também recebe, de vez em quando, os líderes políticos. São muitos, não só aqueles que mencionou, aqueles que já por aqui passaram nos últimos meses”, disse, acrescentando que, quando era líder da oposição, também esteve em São Bento algumas vezes sem conhecimento da comunicação social.
Montenegro defendeu, até, que estas reuniões discretas são “um traço de normalidade democrática e de maturidade democrática” que se deve manter.
“O Governo vai esgotar, de forma paciente, de forma empenhada, de forma aberta, de forma dialogante, todas as possibilidades para que, na Assembleia da República, a proposta de Orçamento do Estado não seja inviabilizada. E, portanto, tudo aquilo que nós pudermos fazer para dialogar com os partidos políticos, nós fá-lo-emos, nos formatos que forem mais adequados em cada ocasião”, disse.
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