De acordo com a estação de televisão RTHK, os manifestantes reuniram-se no centro comercial da zona de Tai Po, centro da ilha de Hong Kong, com intenção de retomar os “protestos de Natal” sendo que ainda não se conhece o número total de detidos.
Hoje, as detenções decorreram de forma pacífica.
Os ativistas concentraram-se nos estabelecimentos comerciais no interior do edifício e entoaram palavras de ordem como: “Liberdade para Hong Kong” e “Dissolvam a Polícia Imediatamente”.
Os manifestantes tentaram sensibilizar os comerciantes a aderir aos protestos do dia de Ano Novo que estão a ser organizados pela Frente Civil de Direitos Humanos, o organismo considerado ilegal pelas autoridades e que tem convocado as marchas e protestos na Região Administrativa e Especial de Hong Kong.
Tratou-se do terceiro dia consecutivo de protestos que segundo o jornal South China Morning Post tentou demonstrar descontentamento em relação aos comerciantes que apoiam o governo central da República Popular da China.
Nos últimos dias os protestos ficaram marcadas por confrontos em centros comerciais.
A chefe do governo local, Carrie Lam, publicou na noite de terça-feira um comunicado em que considera os manifestantes “insensatos e egoístas” por terem “arruinado” as celebrações de Natal, afetando a atividade comercial do território.
Os protestos em Hong Kong intensificaram-se desde o mês de junho, altura em que os manifestantes se mostraram contra o controverso projeto lei sobre a extradição, que apesar de ter sido retirado não estancou o descontentamento de milhares de ativistas pró-democracia.
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