Milhares de manifestantes ignoraram a proibição das autoridades para a realização de um protesto pró-democracia que deveria assinalar os cinco anos em que Pequim recusou o sufrágio universal em Hong Kong, testemunhou a Lusa no local.
Os manifestantes, que arremessaram objetos para o edifício, tentam proteger-se com chapéus de chuva, máscaras, óculos e capacetes.
Sob o pretexto de estarem a efetuar uma manifestação religiosa para “rezar pelos pecadores” e de irem às compras em grupo, os manifestantes ignoraram os avisos da polícia para não realizarem qualquer protesto, arriscando-se a cinco anos de prisão.
Na quinta-feira, a polícia de Hong Kong proibiu a manifestação e a marcha pró-democracia prevista para hoje, sublinhando que quem desobedecer pode enfrentar até cinco anos de prisão.
Os manifestantes apresentam cinco reivindicações: a retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial, a demissão da chefe de governo Carrie Lam e sufrágio universal nas eleições para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
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