A polícia antiterrorista de Istambul deteve esta segunda-feira, 2 de janeiro, oito pessoas suspeitas de estarem ligadas ao ataque que aconteceu na noite de ano novo na discoteca Reina, na Turquia, e que vitimou 39 pessoas, segundo avança a agência Dogan.

Estas são as primeiras detenções relacionadas com o atentado, que já foi reivindicado pelo Estado Islâmico. O grupo terrorista afirmou que o ataque foi levado a cabo por um "heróico soldado do califado".

Até ao momento as autoridades turcas ainda não revelaram qualquer detalhe sobre a identidade dos suspeitos, mas, adianta a Dogan, as investigações prosseguem

As autoridades turcas impuseram um bloqueio temporário à cobertura noticiosa do ataque, afetando a difusão no país, de acordo com a agência noticiosa Associated Press (AP).

Os serviços de informações turcos indicaram existirem semelhanças entre o ataque contra a discoteca Reina e o atentado no aeroporto Ataturk, atribuído ao EI, e no qual morreram 45 pessoas a 28 de junho passado.

A polícia centrou a investigação em células do EI provenientes do Uzbequistão e Quirguistão, mas também em ramificações turcas do grupo extremista.

2016 foi um ano sangrento para a Turquia: morreram pelo menos 180 pessoas em ataques levados a cabo pelo Estado Islâmico e por rebeldes curdos.

[Notícia atualizada às 13:05]