"A política de coesão é a política que traz Bruxelas à rua de cada um de nós", notou o governante na cerimónia de apresentação da reprogramação do programa Portugal 2020, em Lisboa, num total de 2,7 mil milhões de euros.

Na sessão de encerramento, o governante enumerou consequências para a vida dos cidadãos da entrada de Portugal para a comunidade europeia, em 1986, referindo que no dia a dia os contributos de Bruxelas podem ser encontrados no saneamento, na eficiência energética, na reabilitação urbana e nas empresas que "criam mais e melhores empregos".

Assim, a política de coesão tem de ser "preservada e defendida" para que continue a ser o "motor de progresso partilhado em toda a União Europeia".

Para o próximo quadro financeiro de apoio, Costa lembrou os desafios que são colocados, como a nível das migrações e da Defesa, por as fronteiras externas da UE enfrentarem "vários focos de instabilidade", e o investimento necessário na investigação e desenvolvimento.

"Não o pode fazer à conta e à custa das políticas identitárias da UE", como a Política Agrícola Comum e dos esforços de coesão, concluiu.

Do total da reprogramação dos fundos europeus, autorizados pela Comissão Europeia, mais de 2,4 mil milhões de euros estão destinados a três eixos prioritários, como lembrou o primeiro-ministro na sua intervenção, enumerando as qualificações, "o maior défice estrutural do país", a inovação nas empresas e o investimento de proximidade.

Costa destacou alguns "projetos bandeira" que agora podem avançar, como o Hospital Central do Alentejo, o sistema de mobilidade do Mondego e a expansão dos metropolitanos de Lisboa e do Porto.


Notícia atualizada às 13:39