"Nós acreditamos que mais de 100 mil pessoas, seguramente, vão estar presentes na Avenida dos Aliados", disse hoje o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, em conferência de imprensa no Centro de Gestão Integrada do município, para apresentação do plano para as festas de ano novo.

No Porto, a festa da passagem de ano conta com concertos de Nuno Ribeiro e Rui Veloso, a dar as boas vindas a 2025 nos Aliados, e com o tradicional fogo de artifício lançado a partir do edifício da câmara, havendo também festa no Palácio de Cristal, com as participações de Julinho KSD e Branko.

"Para nós é um prazer voltarmos aos Aliados. Tem sido, como sabem, o sítio em que nós temos apostado sempre que possível. Já temos mais liberdade de ação nos Aliados, já temos mais espaço para poder realizar as festividades, e também no Palácio de Cristal, este dueto funciona bem", considerou Rui Moreira.

Revelando que o custo das festividades deste ano rondará os 450 mil euros, "um pouco mais que no ano passado", Rui Moreira saudou que desta vez a autarquia tenha ao seu dispor a Avenida dos Aliados, "um espaço muito grande que implica um investimento maior".

"Ainda não temos a Avenida dos Aliados que queríamos. [...] Nós gostaríamos de ter os Aliados todos disponíveis, gostávamos de ter o metro a funcionar lá em baixo nas Cardosas, e portanto temos que viver aqui dentro destes constrangimentos que existem", apontou o autarca independente.

Porém, referiu que o município fez "uma avaliação" com base em informação da Metro do Porto, cujas obras decorrem no local, havendo já "condições para fazer isto nos Aliados", mas mantendo o Palácio de Cristal "para diminuir o número de pessoas" na histórica avenida.

O autarca apelou ainda ao uso do transporte público, que deverá funcionar "com grande eficiência": "Se as pessoas puderem evitar utilizar o veículo individual, devem-no fazer, por razões de conforto e comodidade e também de segurança".

Pela mesma ideia alinhou o comandante Victor Rodrigues da PSP, pedindo às pessoas que deixem as viaturas o mais longe possível, usem os transportes públicos, não levem as viaturas para o centro do Porto, "e que obedeçam às instruções dos agentes de autoridade".

"Quem abusar um bocadinho do álcool, pedimos para não conduzir e não trazerem determinado tipo de objetos para a zona das festividades", acrescentou.

A PSP terá no terreno um efetivo de mais de 200 pessoas, com "várias operações espalhadas pela cidade".

O responsável da polícia disse ainda que não haverá uma "revista fixa", mas sim "consoante as necessidades", esclarecendo que o acesso à Avenida dos Aliados não será vedado, tendo o policiamento sido montado "para tentar garantir alguma celeridade das pessoas no acesso ao local".

"Quem vem da zona norte, a intenção é que as pessoas se desloquem e entrem na Avenida dos Aliados pela Rua do Almada e pela Rua do Bonjardim, e quem vem da zona sul, pela zona de São Bento, que suba e depois entre pela Praça da Liberdade", disse o responsável.

O acesso automóvel ao centro da festa estará condicionado a partir das 20:30, e a estação de metro dos Aliados será também encerrada, fazendo-se o acesso a partir da Trindade e São Bento.

"A circulação pedonal, no sentido ascendente da Praça do General Humberto Delgado, será permitida quando estiverem reunidas as condições de segurança após o fogo de artifício", refere também a Câmara do Porto.

Quanto às linhas da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), haverá alterações provisórias entre as 20:30 de 31 de dezembro e as 07:00 de 01 de janeiro nas linhas 200, 201, 202, 207, 208, 300, 301, 302, 303, 304, 305, 400, 501, 600, 703, 801, 901, 904, 905, 906 e todas as linhas da madrugada.