“Felizmente, hoje, temos em velocidade de cruzeiro a execução do Portugal 2020, a nível nacional e a nível regional”, disse, numa sessão em Évora, apontado também a “boa execução” do programa operacional regional Alentejo 2020.
No ano passado, salientou António Costa, Portugal ocupou mesmo, “pelo segundo ano consecutivo, o primeiro lugar no nível de execução” no seio da União Europeia e no conjunto dos países “que têm programas acima dos cinco mil milhões de euros”.
E, continuou, em 2017, em termos das empresas, “também a nível nacional conseguimos ultrapassar a meta a que nos tínhamos proposto”.
Segundo o primeiro-ministro, foram alcançados “os 1.300 milhões de euros de fundos colocados” nas empresas, continuando a vigorar “o objetivo de chegar ao final deste ano com dois mil milhões de euros dos fundos colocados às empresas”.
António Costa discursava no início de uma reunião com o Conselho da Região da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em Évora, que conta também com a presença do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e da secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro, Mariana Vieira da Silva.
A sessão enquadra-se no conjunto de audições e consultas públicas promovidas pelo Governo para debater a Estratégia Nacional para o Portugal 2030.
Na sua intervenção e ainda a propósito da “velocidade de cruzeiro” da execução do Portugal 2020, o atual quadro comunitário de apoios para o país, António Costa defendeu que “é sempre possível ir melhorando” o nível de concretização.
E, a título de exemplo dos passos que podem ser dados para “acelerar” o programa, indicou que, “recentemente, entrou em vigor uma medida muito importante para desburocratizar a execução dos fundos comunitários”, a qual “estava prevista no SIMPLEX”.
Segundo o chefe do Governo, tratou-se da “eliminação dos famosos carimbos que, há mais de 30 anos, torturavam toda a gente, obrigando a carimbar cada documento contabilístico e, depois, a preencher manualmente aquilo que informaticamente pode vir a ser feito”.
“Para termos uma noção do ridículo que foi eliminado, na contabilidade feita isto significa eliminar cinco milhões de ‘carimbadelas’ no conjunto da documentação na execução dos fundos comunitários”, destacou.
Comentários