Portugal acolheu esta terça-feira 24 refugiados transferidos do Egito e foram acolhidos nos concelhos de Loures, Lisboa, Almada e Trofa. Os cidadãos são nacionais da Somália (2), da Etiópia (8), do Sudão (7) e da Síria (7).

A informação foi anunciada pelo Gabinete da Ministra de Estado e da Presidência em comunicado enviado às redações. A mesma nota frisa que "todos eles beneficiam do Estatuto de Refugiado concedido por despacho do Ministro da Administração interna e são titulares de uma Declaração comprovativa do Estatuto de Proteção Internacional", enquanto aguardam a emissão do "Título de Residência para Refugiado nos termos da Lei de Asilo".

O documento dá conta de que "além desses 696 refugiados chegados a Portugal no âmbito do ACNUR", Portugal recebeu também "232 migrantes resgatados por navios humanitários no Mediterrâneo" nos últimos anos.

"O acolhimento e a integração têm sido uma prioridade do Governo, num esforço contínuo entre o Estado central e as autarquias locais, bem como entidades públicas e privadas, que tem sido reconhecido pelo ACNUR, pela Organização Internacional das Migrações (OIM), pela União Europeia e pelo Conselho da Europa", pode ler-se.

O Governo enfatiza que Portugal foi o 6.º país europeu "que mais refugiados acolheu ao abrigo do Programa de Recolocação da UE" (ao receber 1.550 refugiados vindos da Grécia e Itália entre dezembro de 2015 e abril de 2018) e o 4.º Estado-membro da União Europeia que mais menores não acompanhados (78) acolheu a seguir à Alemanha, França e Finlândia.