O acordo foi assinado na Fortaleza de São Julião da Barra, Oeiras, pelo ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, e o embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Robert Sherman, que terminou hoje a sua missão em Lisboa.

Com o acordo, os dois países pretendem “fortalecer a cooperação no domínio do salvamento marítimo e aéreo e reforçar a eficácia da assistência a pessoas em perigo”, refere o documento, a que a agência Lusa teve acesso..

“Este acordo é um mecanismo para salvar vidas, que é o objetivo máximo de qualquer acordo de busca e salvamento bilateral ou multilateral”, afirmou o diplomata norte-americano.

A delimitação da região marítima de Busca e Salvamento, estabelecida com o acordo, abrange quase 1.900 milhas náuticas do Atlântico norte.

Os centros de coordenação de salvamento envolvidos vão ser o aéreo das Lajes e marítimo de Ponta Delgada (Região de Busca e Salvamento de Santa Maria), no arquipélago dos Açores, e o de Boston e de Norfolk, nos Estados Unidos.

“Este acordo de busca e salvamento marítimo e aéreo é mais um grande passo para fortalecer a relação de Portugal com os Estados Unidos da América e um passo de particular relevância para a segurança da nossa casa comum, um espaço que partilhamos há muito tempo, que é o Atlântico”, disse o ministro da Defesa.

Segundo o ministro, o acordo vai permitir “clarificar” as “responsabilidade mútuas em operações de busca e salvamento”, incluindo a obrigação de troca de informação entre os dois países.

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