Dados da Agência Europeia do Ambiente hoje divulgados pelo executivo comunitário revelam que “quase 85% das zonas balneares de toda a Europa monitorizadas em 2019 respeitavam as normas de qualidade mais elevadas e mais rigorosas da UE, sendo classificadas como excelentes”.
Com uma percentagem de 91,5%, Portugal é o sétimo país europeu com mais praias com esta classificação, a seguir ao Chipre (99,1%), Áustria (98,5%), Malta (97,7%), Grécia (95,7%), Croácia (95,6%) e Alemanha (92,5%).
Estes dados divulgados hoje em relatório permitem dar “aos banhistas uma boa indicação dos locais onde podem encontrar as águas balneares de melhor qualidade”, aponta a Comissão Europeia, pedindo, ainda assim, prudência dado o surto de covid-19 na UE.
“Devido à covid-19 e às medidas restritivas adotadas em toda a Europa, os cidadãos são aconselhados a procurar informações atualizadas junto das autoridades locais e nacionais e dos concessionários das praias sobre as medidas de segurança aplicadas nas zonas balneares”, realça a Comissão Europeia.
Ao todo, para este relatório, foram monitorizadas 22.295 zonas balneares na Europa no ano passado (21.981 das quais no Reino Unido, que deixou de integrar a UE em fevereiro deste ano).
Segundo Bruxelas, a quase totalidade (95%) destas zonas balneares apresentava águas que cumpriam “os requisitos mínimos de qualidade”.
Em meados de maio, a Comissão Europeia apresentou recomendações para os países retomarem a livre circulação na UE, suspensa devido à covid-19, visando um restabelecimento acautelado dos serviços de transporte e do turismo a pensar no verão.
Nessas recomendações, Bruxelas pediu uma distância de 1,5 a dois metros em locais exteriores como praias, bem como a adoção de “disposições especiais para permitir o afastamento físico e a aplicação de medidas especiais de higiene”.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 402 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Em Portugal, morreram 1.479 pessoas das 34.693 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
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