O relatório de 2018 sobre a igualdade entre homens e mulheres, publicado pelo executivo comunitário para assinalar o Dia Internacional da Mulher, indica que, em novembro de 2017, o Governo português integrava apenas 16,7% de mulheres, uma percentagem que fica mais de dez pontos percentuais abaixo da média comunitária de 27,7%.
Neste ‘ranking’, Portugal é superado pela Hungria, cujo Governo não inclui nenhuma mulher, pelo Chipre (onde as mulheres representam 8,3% do total), pela República Checa (11,8%) e por Malta (13,3%). O país em que a percentagem de representação feminina é mais elevada é a Suécia (52,2%), seguindo-se a França (50%) e a Eslovénia (47,1%).
No entanto, de acordo com o relatório comunitário, Portugal encontra-se no polo oposto na representação parlamentar feminina, com 35,2% dos deputados com assento na Assembleia da República a serem mulheres.
O parlamento português é o oitavo, entre os 28 Estados-membros, na lista de países em que a percentagem de mulheres é mais elevada, sendo superado pela Suécia (46,1%), Finlândia (42%), Espanha (40,6%), Bélgica (38,7%), Dinamarca (37,4%), Eslovénia (35,6%) e Holanda (35,3%). A média comunitária é de 29,3%.
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