“Acreditem que é um orgulho muito grande liderar um Governo de um país como o nosso e chegar aqui e ouvir do Presidente deste país, dos ministros deste país, das instituições deste país, referências que ouvi daquilo que os portugueses aqui hoje fazem”, disse o primeiro -ministro no final do seu primeiro dia de visita oficial a Luanda, dirigindo-se à comunidade portuguesa.
“É muito importante que continuem a ser um motor de crescimento e de desenvolvimento”, sublinhou, acrescentando que as empresas portuguesas hoje produzem não só para Angola, mas para outros países da região” e dão um contributo positivo para o país, realçando que esta comunidade “ativa” e “qualificada” está ao serviço em primeiro lugar de Angola, mas também de Portugal.
Luís Montenegro afirmou que muitos jovens qualificados partem para o estrangeiro por não encontrarem oportunidades que desejam dentro de portas, e considerou importante que todos possam ser um bom exemplo “para acreditar que é possível fazer coisas boas em Portugal e, por essa via, atrair pessoas de outras nacionalidades” que possam trazer mais riqueza para Portugal.
“Só criando riqueza podemos ter uma sociedade mais justa e que dê oportunidades para as pessoas não terem de sair do país”, disse durante a receção à comunidade portuguesa em Angola, onde vivem cerca de 112 mil portugueses.
“Há uma quantidade imensa de pessoas, que não são só os empresários, mas também os trabalhadores, os colaboradores que trazem até esta geografia, até este país a que nos liga laços de profunda amizade, muito do que é ser português, em primeiro lugar, e ser bom português em segundo lugar”, realçou o chefe do Governo.
“Ter esta nossa cultura, esta nossa identidade, esta nossa forma de estar de quem, com quase nove séculos de história, que se lançou à conquista do conhecimento, à conquista da descoberta para ir mais além do que os outros tinham ido antes, isto é um pouco do que significa ser português”, segundo o primeiro-ministro.
Montenegro declarou “um profundo respeito pelos que encontraram no estrangeiro uma oportunidade de poderem emprestar o seu conhecimento, o seu saber a sua capacidade de produzir” em Angola, realçando que são grandes promotores da capacidade de fazer bem.
“Quanto mais sucesso tiverem os trabalhadores e as empresas portuguesas no estrangeiro, mais estamos a mostrar a todos a capacidade que temos de fazer e fazer bem”, reforçou o primeiro-ministro.
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