No fim da sua visita aos Países Baixos, a convite dos reis Willem-Alexander e Máxima, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se "muito, muito satisfeito".
"Porque, politicamente, dos contactos resultou uma quase, eu diria praticamente concordância política sobre a Europa, sobre o mundo, sobre a situação presente, sobre a Ucrânia, sobre o Médio Oriente. Em segundo lugar, porque economicamente reforçámos as nossas relações", justificou.
"Em terceiro lugar, porque vai haver uma ligação no domínio dos oceanos, a todos os níveis. No domínio da nossa Marinha, já existe, vai aumentar. Da Força Aérea, já existe, vai aumentar. Portanto, também é componente de defesa, defesa ligada à indústria", acrescentou.
Questionado sobre a posição do parlamento neerlandês contra o acordo comercial da União Europeia com o Mercosul, o chefe de Estado relativizou essa divergência.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que o acordo envolve "dois tipos de matérias", numas "é a União Europeia que tem poderes" para decidir, enquanto outras exigem "a concordância concordância específica e a participação" dos Estados-membros.
"Foi nessa parte que falou o responsável holandês, mas falaram vários responsáveis europeus. Portanto, digamos que há partes que avançam, outras partes demorarão mais tempo", acrescentou.
Para o Presidente da República, "o que há de muito importante é o salto enorme que as relações" entre Portugal e os Países Baixos "têm dado nos últimos cinco a dez anos".
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