“Estou diante de vocês hoje e peço perdão pelos crimes que os alemães cometeram aqui”, disse Steinmeier, o primeiro chefe de Estado alemão a discursar no monumento aos Heróis do Gueto.
A Polónia iniciou hoje as comemorações do 80.º aniversário da revolta do gueto de Varsóvia contra a ocupação nazi alemã durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A revolta foi o maior ato único de resistência judaica durante o Holocausto, no qual centenas de judeus atacaram os ocupantes nazis, e continua a ser um poderoso símbolo nacional para Israel.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, e o presidente alemão, acompanhados do homólogo polaco Andrzej Duda, reuniram-se em frente ao monumento dos Heróis do Gueto, perto do Museu da História dos judeus polacos.
Durante o dia, os três presidentes visitarão uma sinagoga em Varsóvia.
Em toda a cidade, mais de 3.000 voluntários distribuíram narcisos de papel em memória de Marek Edelman, o último combatente da revolta judaica, que morreu em 2009.
O gueto de Varsóvia foi o maior de todos os guetos durante a Segunda Guerra Mundial.
Pelo menos 7.000 pessoas morreram nos confrontos, e outras 6.000 na sequência dos incêndios provocados pelos nazis em todo o distrito, que foi totalmente arrasado.
Ao todo, cerca de seis milhões de judeus europeus morreram na guerra de extermínio levada a cabo pela Alemanha sob o regime nazi.
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