“Esse aspeto tem que ser inequívoco. A proteção da população está garantida e está assegurada. O presidente da ANPC assume que neste momento está completamente garantida a segurança dos portugueses”, afirmou Mourato Nunes.
O presidente da ANPC, que falava aos jornalistas à margem da apresentação do Plano Nacional Operacional da Serra da Estrela, explicou que não pode fazer comentários do ponto de vista político e que não tem acompanhado o diálogo entre o Ministério da Administração Interna e a Liga dos Bombeiros Portugueses.
“Não me vou pronunciar porque não estou presente nem conheço. Aquilo que posso pronunciar-me é sobre o posicionamento da ANP. Nós trabalhamos com os agentes da Proteção Civil, os bombeiros são agentes da proteção civil. Têm direitos e tem deveres. Têm direitos que têm que ser respeitados e têm deveres de cidadania para com os cidadãos que têm que defender. Portanto, continuo a contar com os bombeiros como até aqui”, frisou.
Mourato Nunes sublinhou que é preciso dar uma maior atenção a determinado tipo de pormenores e de acidentes que eventualmente possam ocorrer, sobretudo, aos de grande dimensão e adiantou que estão atentos a essa situação.
Sobre a polémica em torno da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse que a situação pode evoluir a qualquer momento.
“Há conversações, há ligações normais. Neste momento não constitui uma preocupação. Se me perguntarem se gostaria que estivesse tudo a decorrer normalmente, naturalmente que gostaria, mas não está”, admitiu.
Mourato Nunes sublinhou ainda que num cenário critico, não tem dúvidas que todos estarão presentes.
“Não tenho qualquer dúvida disso. Não quero sequer acreditar que isso não iria acontecer. Não haverá um cenário critico, esperemos nós, quando digo cenário critico, refiro-me a um Sismo ou uma circunstância inopinada. Se houver essa circunstância, estaremos todos a trabalhar em consonância, isso posso garantir”, concluiu.
O presidente da ANPC referiu que a sua principal preocupação e a de todos os operacionais que estão com ele, é garantir que todos os portugueses estão seguros: É isso que eu posso dizer”.
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