Francisco Calheiros falava após a reunião entre as confederações patronais e o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, sobre as condições para o relançamento da economia portuguesa, após ser ultrapassada a fase mais crítica do combate à pandemia de covid-19.
“Em março, praticamente, tivemos quebras de 50% em toda a atividade. Em abril e maio, mais de 90% das nossas empresas vão ter vendas zero”, declarou o presidente da CTP em conferência de imprensa.
Francisco Calheiros lamentou não dispor “de uma bola de cristal” para saber quando se pode ultrapassar esta crise provocada pelo surto do novo coronavírus.
“Já tivemos o problema da Páscoa, mas estamos bastante preocupados com o que pode acontecer no verão”, declarou.
De acordo com o presidente da confederação que representa o setor do turismo, se os atuais números referentes ao combate à pandemia de covid-19 se confirmarem no final deste mês, “com calma e com segurança – com disponibilidade de equipamentos de proteção -, devemos reabrir a atividade”.
“No turismo devemos ser criativos. Por exemplo, admite-se que só seja ocupada uma parte da capacidade instalada e, por outro lado, que se recorra ao serviço de quarto nos pequenos-almoços e não numa sala comum”, acrescentou.
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