"Foi com profunda consternação que o Presidente da República tomou conhecimento da morte do Agente Principal António José Pinto Doce, vítima de um brutal atropelamento em cumprimento da sua missão no Rossio de São Brás, em Évora", é possível ler numa nota no site da Presidência da República.
Marcelo falou do agente como "[m]ais um exemplo nacional de alguém que, mesmo não estando em serviço, deu a vida pelo próximo e a quem Portugal deve sentida homenagem".
O Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, já falou pessoalmente com a viúva do agente, dirigindo "as mais sentidas condolências" aos seus filhos, familiares e amigos, assim como à Polícia de Segurança Pública, cujo Diretor Nacional recebe esta tarde em Belém, e em particular ao Comando Distrital de Évora onde diariamente António José cumpria a sua missão", informa o site.
Também hoje, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, manifestou em nome do Governo o seu "profundo pesar" pela morte do agente.
"Em nome do Governo, manifesto profundo pesar pela morte" do agente, de 45 anos, "vítima de atropelamento após uma intervenção policial", pode ler-se na nota enviada hoje à agência Lusa pelo gabinete do ministro da Administração Interna (MAI).
Qualificando tratar-se de um "momento trágico", Eduardo Cabrita endereçou "as mais sentidas condolências aos familiares, amigos e a todos os polícias da Polícia de Segurança Pública que diariamente cumprem de forma abnegada a sua missão".
Um agente da PSP em Évora morreu hoje de madrugada no hospital local depois de ter sido atropelado por uma viatura conduzida por um suspeito de violência doméstica, que fugiu e, entretanto, já foi detido, revelou o Comando nacional da Polícia.
O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), numa publicação na sua página na rede social Facebook, também lamentou hoje a morte do agente, considerando que este foi "intencionalmente atropelado".
Igualmente, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) lamentou o "trágico acontecimento".
O agente do Comando Distrital de Évora da Polícia não estava de serviço, no sábado à noite, mas interveio numa situação de violência doméstica que presenciou, na rua, acabando por ser atropelado pelo alegado agressor, que se pôs em fuga.
O homem detido pela GNR suspeito do atropelamento mortal do agente da PSP em Évora é um guarda prisional do Estabelecimento Prisional (EP) de Sintra, de 52 anos, revelou hoje a Guarda à agência Lusa.
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