Erdogan, que era o único candidato à presidência daquele partido, AKP na sigla na língua de origem, foi reeleito com os votos dos 1.380 delegados, hoje reunidos em Ancara.

O político foi um dos principais cofundadores do AKP em 2001, quando já era conhecido por ter sido presidente da câmara municipal de Istambul, e esteve na liderança até 2014, altura em que foi eleito chefe de Estado e, de acordo com a Constituição em vigor nessa altura, teve de abandonar o cargo no partido.

A obrigação do chefe de Estado ser apartidário foi revogada numa alteração referendada em abril de 2017. Um mês depois, Recep Tayyip Erdogan voltou a ser presidente do AKP.

No seu discurso no congresso, hoje, o Presidente turco fez referência à turbulência económica na Turquia, devido à queda da moeda nacional que perdeu 38% desde o início do ano, principalmente durante as últimas duas semanas.

Alguns "ameaçam-nos pela economia, investimentos, divisas, tipos de juros, inflação. A estes dizemos que vamos ver como jogam e fazer-lhes frente", disse Erdogan numa intervenção transmitida pela cadeia televisiva NTV.

"Se eles têm dólares, nós temos o nosso deus e avançaremos no nosso caminho com passos firmes", acrescentou, repetindo uma mensagem que já transmitiu há uma semana, perante a queda da lira turca.

O AKP renovou parcialmente a sua cúpula, retirando por incompatibilidade vários elementos atualmente a ocupar cargos ministeriais, em grande parte substituídos por ex-ministros.

Do total de 50 elementos do renovado comité central, 15 são mulheres, das quais mais de metade aparecem em público com o véu popularizado pelo AKP na Turquia como código de adesão à ideologia islamita.

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