“As relações entre Angola e a União Europeia e o Parlamento Europeu são antigas, com algumas décadas já. Temos questões de interesse comum a discutir, nomeadamente questões que têm a ver com desenvolvimento económico e social dos nossos países, questões de segurança, de necessidade de combate ao terrorismo e, sobretudo, necessidade de controlarmos a imigração que se vem verificando nos últimos anos e que em nada nos honra, antes pelo contrário, nos envergonha”, disse.
João Lourenço, que falava em declarações conjuntas à imprensa com o presidente da assembleia europeia, Antonio Tajani, imediatamente antes de discursar no hemiciclo, acrescentou que, para abordar “todas essas questões”, há naturalmente que “conversar”, justificando desse modo a sua deslocação ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
Por seu turno, Tajani sublinhou que, para o Parlamento Europeu, África “é uma prioridade” e é uma aposta da assembleia “reforçar os laços entre a União Europeia e países africanos”.
Apontando igualmente “o problema das migrações” e a luta contra o terrorismo como prioridades na agenda de interesses comuns, o presidente do Parlamento acrescentou que partilha com João Lourenço “a mesma visão, no sentido de um desenvolvimento das relações”.
João Lourenço torna-se hoje o primeiro chefe de Estado angolano a discursar no Parlamento Europeu.
Entre o final de maio e início de junho, João Lourenço efetuou visitas oficiais a França e Bélgica, tendo sido já recebido em Bruxelas pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
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