Em nota hoje publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto acrescenta que no processo são também arguidos os três elementos do júri do concurso, igualmente acusados de prevaricação.

Na altura dos factos, António Vilela era vice-presidente da Câmara.

O Ministério Público (MP) considera indiciado que Vilela, com a colaboração dos demais arguidos, beneficiou nesse procedimento a candidata a quem pretendia entregar o referido lugar.

Para o efeito, e ainda segundo o MP, foram estabelecidos “desnecessários requisitos formais de provimento e injustificadas condições preferenciais específicas, para adequar o procedimento concursal ao perfil académico e de formação da referida candidata”.

Diz ainda o MP que “foi relevada a falta de prova bastante pela candidata do preenchimento de requisitos concursais”.