Desde o início, em 01 de outubro, do movimento de contestação em Bagdade e em cidades do sul, para exigir empregos, serviços públicos e o fim da corrupção, cerca de 100 pessoas morreram, na sua maioria manifestantes, existindo ainda registo de cerca de seis mil feridos, segundo o mais recente balanço oficial.

Barham Saleh acusou os “inimigos do povo” de serem os responsáveis pelas mortes e apelou a todas as forças políticas iraquianas para que realizem um diálogo político “franco e completo, sem interferência estrangeira”, de modo a conseguirem satisfazer as exigências dos manifestantes, considerando que “não são impossíveis” de alcançar.

Após os violentos confrontos na noite de domingo na cidade de Sadr, a leste de Bagdade, em que 13 pessoas morreram, o comando militar admitiu o “uso excessivo da força” e anunciou que vai responsabilizar os oficiais que “cometeram erros”.