Emmanuel Macron considerou que o ano de 2018 será “crucial” para França, para a Europa e para o resto do Mundo.
Por isso, fez um apelo direto aos cidadãos europeus, pedindo para que tornem audíveis os seus desejos quanto ao que pretendem do projeto europeu.
“Acredito profundamente que a Europa pode tornar-se a potência económica, social, amiga do ambiente e potência científica capaz de fazer frente à China e aos Estados Unidos”, disse o chefe de Estado francês.
Numa altura em que a França tem vindo a registar números elevados de desemprego e estagnação económica, Emmanuel Macron também prometeu concentrar-se em medidas laborais que permitam que “qualquer trabalhador [em França] possa ganhar mais”
Por outro lado, assegurou que 2018 será “o ano da coesão nacional” em França, sublinhando que o seu país tem de “repensar um grande projeto social”.
“Há demasiado tempo que estamos divididos. O debate é necessário, mas as divisões irreconciliáveis minam o nosso país”, afirmou Emmanuel Macron, que compareceu no Palácio do Eliseu sob um grande cartaz com a palavra “Fraternidade”.
O Presidente francês também abordou uma das principais críticas que os seus opositores lhe dirigem atualmente: no passado mês de julho, Macron prometeu que até ao final de 2017 não haveria mais pessoas a dormir nas ruas, algo que está longe de ser uma realidade em França.
“Quero dar um teto a todos aqueles que agora estão na rua”, reiterou Macron, reconhecendo implicitamente que não cumpriu a sua promessa.
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