Segundo dados do Júri Nacional de Exames, na primeira fase dos exames houve mais de 151 mil alunos inscritos para realizar 254.865 provas.
A encerrar esta fase, cerca de 800 alunos do 11.º ano vão mostrar o que sabem a Literatura Portuguesa, naquela que é uma das provas com menos inscrições.
Este ano, os estudantes terminam os exames mais tarde do que habitualmente, devido à pandemia da covid-19 que obrigou ao encerramento dos estabelecimentos de ensino em 16 de março.
Para tentar compensar os finalistas e alunos do 11.º ano, que só puderam regressar às escolas em 18 de maio, o Governo decidiu prolongar o ano letivo e alterar o calendário de exames, adiando a realização das duas fases.
Além das novas datas, também foram definidas novas regras e este ano, excecionalmente, as provas nacionais não são um requisito obrigatório para a conclusão do secundário, que será feita apenas com as classificações internas, ou seja, as notas atribuídas pelos professores.
Por isso, comparativamente com o ano anterior, registou-se uma diminuição de quase 90 mil provas e a maioria dos alunos (91%) participou exclusivamente com o objetivo de concorrer ao ensino superior, em contraste com os dados referentes ao ano passado, em que a maioria tinha em vista a aprovação final do secundário.
Português deixou também de ser a prova mais concorrida, uma vez que não foi obrigatória para todos os finalistas, contando com apenas 41.887 inscrições, em comparação com as mais de 77 mil do ano anterior.
O exame mais concorrido na primeira fase foi Biologia e Geologia (44.047 inscrições), seguindo-se Física e Química A (42.269), Português e Matemática A (38.669).
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