O prémio Nobel da Paz foi anunciado hoje, em Oslo, com a ambientalista sueca Greta Thunberg, o Papa Francisco, Donald Trump e o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados entre os favoritos das casas de apostas.
No entanto, foi o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, a ser galardoado pelos seus "esforços para alcançar a paz e a cooperação internacional, e em particular pela sua iniciativa decisiva de resolver o conflito com a vizinha Eritreia".
Em causa está igualmente o "seu importante trabalho para promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social".
O prémio também visa reconhecer "todas as partes interessadas que trabalham pela paz e reconciliação na Etiópia e nas regiões leste e nordeste da África”, sublinha a nota.
“Abiy Ahmed Ali iniciou importantes reformas que proporcionam a muitos cidadãos a esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor", acrescenta o comunicado.
O Comité Norueguês do Nobel acredita que é agora que os esforços de Abiy Ahmed merecem reconhecimento e precisam de incentivo.
Em 2018, o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a dois arautos da luta contra a violência sexual, o ginecologista congolês Denis Mukwege e a ativista yazidi Yazidie Nadia Murad.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte de sua fortuna a pessoas que trabalhem por “um mundo melhor”.
O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos nove milhões de coroas suecas (mais de 830.000 euros).
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